sábado, 14 de fevereiro de 2009

O Escândalo da Cruz!

A Graça quebra as leis naturais de causa e efeito!

Sim, é isso mesmo, isso ocorre na Cruz que opera a salvação do homem a partir da livre iniciativa do Amor soberano de Deus e, como não podia deixar de ser, no ensino de Jesus.

Suas demandas de amor e perdão para com o próximo também anulam totalmente nossa lógica casuística, uma vez que nos fazem agir não de acordo com os insultos ou agressões que nos são dirigidos por outros, mas sim de acordo com a Graça que nos é dispensada pelo Amor do Pai, do qual todos somos alvos ininterruptamente!

Quem pode respirar, comer, beber e, conhecendo a Deus, negar o que eu disse no parágrafo anterior?

Jó nos ensina que um simples recolher de hálito divino já seria suficiente pra que toda a criação não mais existisse.

A vida então, é pura Graça, quem poderia fazer o quê pra pagar por ela?

Isso pra falar só do tempo...

E a eternidade?

A Graça acaba com qualquer presunção de barganha do homem com Deus, umas vez que Deus é livre e é Amor, e por isso é que vivemos.

Despidos de qualquer forma de auto-justificação, saibamos: mesmo a fé é dom de Deus, então, o que nos resta em nossa pretensão?

O justo, viveu, vive e viverá pela fé!

Aceitemos então o escândalo da Cruz!

Que é escândalo de nossas regras, dos princípios elementares da nossa ciência, que contradiz nossa lei de ação e reação e mostra que quando se fala de relacionamentos e santidade é esse escândalo da Cruz o que deve valer.

E então, nesse Caminho – Jesus – conheceremos verdadeira Vida e a Verdade nos libertará a cada amanhecer.

Vivemos pela Graça, todos nós!

Só abrindo mão da justiça própria, e nos sabendo pecadores, seremos justificados em verdade, pelo Único que é justo e que tira o pecado do mundo!




Otto, servo inútil!

Perdizes - São Paulo

Um comentário:

Anônimo disse...

Grande Otto! Concordo, a graça é absurdo. A graça que faz Deus nos amar em Jesus é um absurdo. Jesus amar os que o crucificam é um absurdo, amar os inimigos é contra todas as leis de sobrevivência. Ser demasiado bom e amar tanto expõe a falta de bondade e amor nos outros, os irrita. A humanidade quer seguir a lógica: primeiro seremos bons, então seremos amados; mas Deus inverte tudo, primeiro nos ama, e então por sermos amados podemos tentar ser bons em sua companhia.
Grande abraço.